segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ao mesmo tempo que as palavras me bastam, elas me faltam
Faltam na existência de um sentido
Na procura de um abrigo
No Atlântico ou no Mediterrâneo
No polo norte ou na Antártida
Nao encontro em lugar algum no mundo que preencha essa vala

O tempo corre e assim chegamos no presente
Assim como ele continua...sem parar...o ar
O ar que te faltou para respirar me faz lembrar que devo a vida a você

Meu velho guerreiro, sorriso sereno, briguento
teimoso e compassivo
amigo compreensivo

Com tuas historias sei que as palavras nos permitem ser livres do jeito que somos
Com seus casos sei que quem conta um conto aumenta um ponto
Das tuas invenções sei que pensou antes nos outros do que no senhor

A vontade pela eternidade perdura com a idade
Se falta agua, coloca na garrafa pra matar a sede
Depois do almoço uma soneca na rede
a caminhada para rejuvenescer a alma
o desleixo para nao acabar com a calma...cuidar da alma

Hoje o senhor se vai...
de corpo fisico se esvai
a relaidade cai
como se o pra sempre fosse agora

Saudades eternas Sr  José Teixeira, meu velho guerreiro
meu heroi, meu amigo
meu pai...meu avô

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